domingo, 2 de agosto de 2009


Entrevista feita com o guitarrista do Simple Plan, Sebastien Lefebvre para a Bum Interactif, onde ele comentou um pouco sobre como está o processo de criação do 4º álbum da banda.

Depois de uma intensiva turnê, que fez com que eles arrasassem no Brasil, os caras do Simple Plan estão trabalhando em seu quarto álbum, que seguirá o disco lançado em 2008 que leva o nome da banda. O grupo de pop punk deu início ao processo de composição do material do novo álbum, e, se tudo sair como planejado, eles estarão em estúdio no outono ou inverno desse ano para gravar o álbum, que deverá ser lançado na primavera ou verão de 2010. Entretanto, isso não impediu que a banda realizasse alguns shows durante esse período. Confira agora uma entrevista com Sebastien Lefebvre.


Para o disco Simple Plan, vocês juntaram alguns colaboradores e alguns deles eram de primeira-linha. Quem seria ideal para trabalhar com vocês para o quarto disco?

Eu adoraria trabalhar com Bob Rock e Dave Fortman. Esses dois colaboradores são muito relaxantes e prazerosos. Dave Fortman é um animal de festas, e está sempre pronto para sair e se divertir com os caras. Bob Rock tem uma boa ética de trabalho. Eu realmente gosto do estilo do disco. Eu adoraria trabalhar com eles novamente, mas existem muitos produtores novos que seriam bons de trabalhar, então vamos ver.


As músicas do seu disco mais recente, Simple Plan, possuem uma mensagem lírica sobre ter sua vida nas mãos e ter o poder de mudar as coisas. Quem estava por trás dessas palavras de sabedoria?

Eu acho que era um pouco de cada um, pois nós trabalhamos em grupo, nós percebemos que se você não tem as coisas nas suas próprias mãos, nada muito grande irá acontecer. Mesmo que você tenha uma gravadora por trás de você, ou outras coisas, se você não vier com suas idéias, você não necessariamente terá um progresso da forma que você quer. Eu acho que as letras saíram daí, do nosso lado rebelde. Estar em um grupo musical é algo fora do normal. As chances de ser bem sucedido são poucas. Entre os diversos álbuns que são lançados, talvez só cinco sejam conhecidos. Então nós sempre espalhamos a mensagem de que se você realmente aposta em si mesmo, você tem chances.


Como foi precisar de seguranças no Brasil?

Na verdade, achamos muito divertido, pois é o único lugar no mundo que precisamos deles. Era bem legal e divertido sair por aí com seguranças. Nós não estamos acostumados com isso, pois não é natural para a nossa banda. Normalmente, nós sempre vemos os nossos fãs depois dos shows. Entretanto, lá, é um pouco mais perigoso para sairmos sozinhos. Mas foi incrível no Brasil, sobretudo pela platéia. É um dos raros lugares onde a platéia fica extremamente louca, exceto pelo México e alguns lugares na Ásia. Os fãs são bem intensos e apaixonados. É muito especial e exótico.


Quais as músicas que parecem agitar mais a platéia lá?

Quando está próximo do fim do show, Pierre aparece com seu violão e faz as pessoas cantarem. Quando a platéia começa a cantar, eles dão o seu melhor. Perfect e Crazy deixam a platéia envolvida. Na verdade, as platéias também cantam nas outras músicas, mas no fim do show, quando começamos a parte acústica, nós realmente podemos ouvir eles cantando mais.


Qual foi a coisa mais louca que um fã já fez?

Os fãs geralmente viajam e pegam aviões para nos ver. Eu acho isso louco! Se eu sou da Inglaterra, eu não vou até Nova Jersey para ver um grupo tocar! Mas eles já fizeram isso. Japoneses que vão nos ver na Austrália, brasileiros que já foram até a Itália.


Por qual artista você viajaria para ver um show?

Eu tenho que dizer que tenho muita sorte, pois eu já encontrei os artistas que eu mais amo, como o Wyclef Jean na Alemanha, Bon Jovi no Japão, Bjork na Inglaterra. Esses são grupos que nós tivemos sorte em conhecer, e outros, que já vimos os shows como fãs na platéia. Eu acabei vendo eles em lugares que seriam impossíveis! Na verdade, esses encontros acontecem enquanto estamos em turnê. Além disso, eu não sei se eu viajaria para fazer isso. Encontrar com nossos ídolos ás vezes pode nos tirar de toda a magia.


Quando você encontra seus ídolos, você percebe que esses artistas são tão humanos quanto qualquer outro?

Isso é engraçado. São muitas pessoas que eu nunca irei me encontrar, pois eu gosto da imagem deles. Eu quero ver os seus shows como fã da música, e eu gosto do fato de não ter ido além disso. Mas existem grupos de punk rock que já foram nossos ídolos anos atrás, amigos que tivemos a chance de encontrar, que são mais pés-no-chão. Eu acho que o Joey Cape, vocalista do Lagwagon. Eu estava bem ansioso para encontrá-lo em sua turnê mundial. Os caras do Rancid também são super legais e pés-no-chão. Eles já se apresentaram usando camisetas do Simple Plan no palco! Essas são pessoas muito boas.


Fonte: SPBRAZIL

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